Novos calendários maias afastam “fim do mundo”

Mural em ruínas na Guatemala tem tabelas astronômicas que avançam quase 7 mil anos CESAR BAIMA Publicado: 10/05/12 - 17h18

Quatro colunas de inscrições trazem números que indicam a quantidade de dias em quatro calendários cíclicos dos maias, um deles avançando quase 7 mil anos no futuro WILLIAM SATURNO E DAVID STUART © 2012 NATIONAL GEOGRAPHIC RIO – Os arautos do fim do mundo terão que ter muita paciência para esperar pelo apocalipse que acreditam ter sido previsto pela civilização maia para este ano. Escavações nas ruínas da cidade maia de Xultún, na Guatemala, revelaram um mural tábuas astronômicas que permitem o cálculo de datas a até quase 7 mil anos no futuro. Mesmo tendo em vista que a contagem do tempo pelos maias teria começado há pouco mais de 3 mil anos antes de Cristo, restariam ainda bem mais de mil anos para a Humanidade. - É uma falácia a história de que o calendário maia traz uma data de validade para o mundo – diz William Saturno, arqueólogo da Universidade de Boston e principal autor de artigo sobre o achado, publicado na edição desta semana da revista “Science”. - A sociedade ocidental tem uma fixação com o fim dos calendários que é bem diferente da visão dos maias. O que para eles significava apenas o início de um novo ciclo, para nós é o fim do mundo. Leia mais...

Encontrada a pedra fundamental da Docas de Dom Pedro II

Encontrada a pedra fundamental da Docas de Dom Pedro II Descoberta arqueológica foi no canteiro de obras do Porto, onde já foram achados 4 canhões O GLOBO Publicado:4/05/12 - 15h06 Atualizado:4/05/12 - 15h26

Funcionário trabalha ao lado da pedra fundamental do cais de Dom Pedro II DIVULGAÇÃO RIO - O prefeito Eduardo Paes anunciou em seu Twitter, no início da tarde desta sexta-feira, mais uma descoberta arqueológica ocorrida nas obras de revitalização da Zona Portuária. De acordo com o prefeito, foi achada a pedra fundamental da "Docas D. Pedro II", lavrada em 15/9/1871 pelo Engenheiro André Rebouças. As imagens da retirada da Pedra foram postadas no microblog pelo prefeito. Nos últimos meses foram realizadas outras descobertas arqueológicas na área das obras. Quatro canhões já foram descobertos pelos pesquisadores que acompanham as escavações. O mais recente foi encontrado no fim de fevereiro. Equipes especializadas da Gerência de Monumentos e Chafarizes fizeram a retirada e o transporte do canhão, que tem 1,50 metro de comprimento e data do início do século XVII. Esse e os outros canhões já encontrados serão avaliadas por técnicos da Subsecretaria de Patrimônio Cultural e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde devem passar por uma restauração antes de sua exposição ao público. Canhões são encontrados durante obras na Zona Portuária Leia mais sobre esse assunto